O Dia 08 de Março surgiu como o Dia Internacional da Mulher em memória a luta das operárias mortas em 1852 durante uma greve na cidade de Nova York. Essa data também foi o estopim da Revolução Russa em 1917 através da greve das tecelãs sendo a primeira revolução protagonizada por trabalhadoras e trabalhadores.
Atualmente temos visto este dia como um objeto da propaganda capitalista para as mulheres, introjetando o consumo em primeiro plano ao invés de ser uma data de reflexão e luta da população feminina.
A mulher trabalhadora enfrenta uma dupla ou tripla jornada de trabalho para garantir a sua sobrevivência e a da vivência, muitas vezes enfrentando o machismo, o assédio moral e os baixos salários impostos pela lógica do capital. Além da opressão e da exploração na empresa, ela enfrenta também a violência doméstica e o machismo em sua casa.
É importante a luta por melhores condições de trabalho e por melhores salários, as mulheres devem cumprir uma jornada de trabalho melhor que os homens, mas sem a redução de salários e garantindo a isonomia salarial e uma aposentadoria de 50 anos.
Devemos nos organizar, enquanto mulheres trabalhadoras que querem garantir os seus direitos sociais, ter uma educação pública, gratuita e de qualidade; uma saúde pública universal e gratuita que ampare efetivamente a saúde da mulher, uma previdência pública que garanta a sua aposentadoria com dignidade tanto para a mulher como para a sua família; e creche para todas as crianças.
Por isso lutamos contra as privatizações dos serviços públicos encaminhadas pelo govenro Lula através da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista, como no governo Serra que está privatizando as estatais e sucateando a educação e a saúde, e os governos municipais que rezam a mesma cartilha da pilhagem contra os direitos sociais.
A Super-exploração das mulheres trabalhadoras*
- As mulheres recebem em média 31% menos que os homens na mesma função;
- O salário médio das mulheres negras é de R$ 533,58 contra R$ 827,89 recebido pelas brancas;
- Em 2005, 33% da força de trabalho feminina concentrava-se em trabalhos precários, sendo que mais da metade delas eram empregadas domésticas;
- No setor de serviços, 54% das mulheres não tem carteira assinada.
*Fonte: Boletim da Secretaria de Mulheres do PSOL-SP - Março de 2008.
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