quarta-feira, 30 de abril de 2008

1º de Maio de Luta

A população trabalhadora continua vivendo em condições precárias submetida ao modelo econômico neoliberal que há quase 20 anos vem aprofundando a exploração e a miséria.
Temos presenciado uma onda conservadora em nossa sociedade que está em sintonia fina com o grande capital.
O governo Lula não passa de um instrumento de continuidade do modelo neoliberal, sem nenhuma diferença substancial do governo FHC. As grandes empresas que atuam no país em quatro anos dobraram os seus lucros graças a superexploração dos trabalhadores, retirando direitos e arrochando os seus salários.
Os investimentos em importantes áreas como educação, saúde, moradia e outros são cortados a cada mês para o governo Lula cumprir o seu pagamento religioso dos juros da dívida pública.
A reforma agrária não se concretiza porque o governo prioriza o agronegócio, a industrialização no campo para exportação dos produtos primários que vem explorando e aumentando a escravidão de inúmeros trabalhadores rurais.
No Estado de São Paulo, Serra vem liquidando os serviços públicos através das privatizações, atacando o funcionalismo de forma totalitária e criminalizando os movimentos sociais junto com o governo Lula.
O 1º de Maio é um dia de luta da classe trabalhadora em defesa do emprego, do salário, da moradia e dos direitos sociais. Lutamos por reforma agrária e urbana contra concentração de terras e imóveis, estaremos reafirmando a nossa independência de classe neste dia de luta ao contrário da CUT e da Força Sindical que fazem festas patrocinadas pelos patrões.
E relembraremos o histórico 1º de Maio de 1968 na Praça da Sé que há 40 anos os trabalhadores derrubaram o palanque dos pelegos e colocaram para correr os mesmos e o governador biônico da ditadura militar Abreu Sodré.
A ALS está neste 1º de Maio de Luta está reafirmando com o conjunto das organizações da classe trabalhadora a independência de classe, a unidade dos lutadores e lutadoras sociais na luta contra o neoliberalismo, na construção de uma nova central sindical com a fusão da Conlutas e da Intersindical, estamos na construção do PSOL como um partido socialista com ampla presença no movimento de massas e na luta por uma nova sociedade sem explorados e exploradores, uma sociedade socialista.

Nenhum comentário: